Falta de pessoal e uma estrutura precária foram os principais problemas apresentados pelos servidores que atuam nos Juizados Especiais durante reunião realizada na manhã desta terça-feira com a presidente do Sinpojud, Maria José (Zezé), a diretora de Imprensa, Leila Fontoura, e o presidente do Conselho de Representantes Sindicais, Edmundo Hasselmann.
De acordo com os relatos dos servidores dos Juizados Especiais, a situação é tão precária que falta mobiliário para acomodá-los. Quem não chegar cedo fica sem computador e sem mesa para trabalhar. Os processos estão por toda a parte: por cima dos armários e até pelo chão.
Por causa da falta de pessoal, muitos servidores acabam exercendo outras funções, além da sua, gerando desvio de função. Alguns servidores ainda têm que trabalhar em ambiente insalubre, o que tem causado problemas de saúde a muitos servidores.
Outro ponto discutido foi o fato de o Tribunal de Justiça (TJ) realizar vários mutirões. De acordo com os servidores, esses mutirões estariam comprometendo a realização dos trabalhos nos Juizados, pois, durante os dias em que são realizados, os funcionários têm que se dedicar às audiências realizadas.
Durante a reunião, foi informado ainda que não adianta informar à coordenação sobre as problemas existentes, já que essa foi informada sobre as dificuldades pelas quais os servidores passam e não tomou nenhuma providência. Para a diretora de imprensa do Sinpojud, Leila Fontoura, "A coordenação foi criada para facilitar o contato entre os Juizados e o Tribunal de Justiça (TJ), no entanto o que se tem é um órgão que não funciona, seja por total desconhecimento da realidade ou simplesmente pela falta de interesse em vê-los funcionando bem", afirmou.
Diante dos relatos dos servidores, a presidente do Sinpojud, Zezé, prometeu conversar com o coordenador-geral dos Juizados Especiais da Bahia, o juiz Cícero Landim, sobre a situação enfrentada pelos servidores dos Juizados Especiais. Zezé falou ainda da disponibilidade do Sinpojud para tentar resolver os problemas enfrentados por seus filiados.
Fonte: http://www.sinpojud.org.br/comun_noticia.asp?idt_noticia=1555
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Nota: Em nenhum momento o Sinpojud menciona que a nomeação de 1349 aprovados no concurso certamente melhorará esse caos que é os Juizados Especiais na bahia. Para acabar com a falta de pessoal e consequente sobrecarga de trabalho, a única solução é nomear. No entanto, a comissão dos aprovados tentou por diversas vezes conversar com o sindicato sobre essa questão e sempre foi ignorada. Quero ver quem de nós (1349 aprovados) vai ter coragem de se associar a esse sindicato (contribuindo todo mês com 1% de sua remuneração) quando estiver lá dentro.
7 comentários:
Por mim ambos sindicatos, Sinpojud e Sintaj, morrem de fome. Sao tds um bando de mercenarios, que soh tem olhos para os proprios umbigos. Alias, como toda a direçao do TJ. FALTA EH VERGONHA NA CARA A TODOS ELES!! DE FAZER DE OTARIOS, NAO SOH TODOS OS 120 MIL QUE SE INSCREVERAM PARA O MAIOR CONCURSO DA HISTORIA DA BAHIA, COMO PRINCIPALMENTE A SOCIEDADE BAIANA QUE SOFRE COM A MOROSIDADE E INEFICACIA DO JUDICIARIO BAIANO!!
Eu digo mais ainda: quando entrar todo mundo, vamos criar nosso proprio sindicato, com Ruy na presidencia...
O Sindicato não tem obrigações com aprovados, até porque os funcionários não iria querer o Sindicato ocupado com aprovados, já que são eles que sustentam o sindicato!
Quanto às acumulações e mutirões não são novidade! Desde o início do concurso já se falava nisso.
Burrice devia doer viu... Ninguém tá dizendo pro sindicato lutar com unhas e dentes pelas nomeações nao. Mas, é utopia dizer aos seus filiados que vai melhorar as situação deles, sem que sejam nomeados novos funcionários. Vc acha que pra acabar com a acumulação de funções tem que fazer oque? Aumentar o salário??
Como que um sindicato, sabendo que a falta de funcionários penaliza seus filiados, ignora uma comissao formada por aprovados no ultimo concurso???? Concurso esse, que é a unica maneira de acabar com a acumulação de funções??
Papo furado mesmo. Se o Sindicato estivesse interessado no problema de falta de pessoal nos Juizados, eles nos minímo conversariam e apoiariam os aprovados no concurso.
Correção: "mínimo"
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